segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Saideira


Na minha janela
Não tem fogos

Naquela viola, que não é minha
Um samba, um chorinho

Levo uma flor no cabelo
E a esperança no sorriso.

No meu coração, ainda te levo. 


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Esvai


A cada segundo que passa
Se esvai
Como areia numa ampulheta
Como o sentimento entre meus dedos

Cada esforço é vão
Cada luta é desleal

Éter sutil
Os resquícios de amor não sobrevivem
À sequencia absurda
de erros  e horrores

oroboros do amor
talvez seja o final de um ciclo
assim como começou
esvai
se vai

oroboros do amor
e fui eu quem me devorou