Minha boca ainda sente a ausência da tua. Dos beijos fantasmas que nunca trocamos e ainda me assombram. Do toque da tua mão e do estremecimento de tocar tua pele. Sinto falta de desperdiçar oportunidades e acumular pequenas vitórias em cada sorriso que me dedicaste. Como explicar que minhas poesias ainda sejam tuas, se já não és mais soberano nos meus sentimentos? Temo que a soberania do meu lirismo te pertença, ainda que jamais eu vá te pertencer.