Tens o ar de
cultura que te reveste contraculturalmente
Tens o olhar
perverso de anjo caído, repleto da paixão que me desperta
Tens o sorriso
blasé de um sonho que não se ousa sonhar
Tens a
sinceridade quente que cheira a frieza
Entre tantos “ter”,
TU ÉS, além do que quis e mais do que terei.
Se és carne, te
quero na minha.
Se te deliro ou
te pressinto, não sei.
Não és real,
nem tuas ideias, eu sei – também as tenho
Surreal
Surreais
Será?
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