Ela se parte em duas
se prende à liberdade
de não desejar ser una
entre o novo e o velho
o perdido, o nunca encontrado
Ela se desmancha em poesia
se esconde na realidade
que criou para se mostrar
Ela busca a razão que desequilibre
a emoção de sua pele
também dual, também indecisa
disfarçando vulcões no gelo da palavra
Ela se vaporiza em sonhos
concretiza uma personalidade que
é dela e tão alheia
um caleidoscópio preto e branco
uma nuvem de fractais na forma
de ilusões que se diluem
de maiúsculo, só Ela
É sempre assim, cheia de alusões ao sonho de sempre poder sonhar, incondicional à liberdade de poder pensar, criar, voar, divagar...
ResponderExcluirNem o vento detém essa fluidez, essa panorâmica incontestável de eufuror no fazer imaginar!
Sucintamente...
Lindo Texto
ResponderExcluir